Não vou por ai, se ir por ai me fizer perder de mim mesma, se não for capaz de mostrar gentileza a quem por mim passar só porque algures na estrada percorrida alguém me presenteou com animosidade.
Certamente não irei por ai se pretenderes que faça das excepções, regras, e me comporte tal qual como a maioria do mundo se comporta. Recuso-me a deixar-me ser algo menos que sonhadora.
Não sou nem quero ser aquilo em que teimas em me querer transformar. Serei então uma idealista inveterada e incorrigível, se assim preferires, por procurar incessantemente a bondade, altruísmo e amabilidade da humanidade e por muito que me tentes dissuadir acorrentando os meus pés ao chão, mostrando-me inúmeros dissabores e amargos de boca nesta multidão que me rodeia e que um dia achei amistosa…mesmo assim não irei por ai.
Prefiro ir por aqui, trilhar sozinha um novo rumo, refutando todas as tuas provas e argumentos contra. Por aqui, por onde vou, encontro pessoas raras, tão espontâneas que anulam a inimizade de todos esses casos, com os quais teimas em me confrontar.
Por aqui sigo sozinha, bem o sei, de braços abertos e prontos para rodearem num abraço sentido, quem a isso estiver disposto. Chamas-me ingénua, mas ingénua já não sou. Não parto, convicta que não encontrarei esses espinhos que definem a tua trilha, simplesmente parto sabendo que esses serão facilmente abafados pelo perfume e textura de tão belas rosas!
Apelida-me de insana e de masoquista então, contudo, ainda assim não abdicarei dos meus gostos e maneira de ser, continuarei a gostar dos mesmos tipos de livros e filmes, dos clichés românticos e previsíveis, dos “coraçãozinhos na cabeça” e da visão mais ou menos cor-de-rosa do mundo. Serei louca por fim, mas pelo menos não serei mais uma céptica incapaz de ver para além do óbvio, para quem tudo terá que ser preto ou branco.
Irei por aqui, pois só por aqui poderia e saberia ir.
Certamente não irei por ai se pretenderes que faça das excepções, regras, e me comporte tal qual como a maioria do mundo se comporta. Recuso-me a deixar-me ser algo menos que sonhadora.
Não sou nem quero ser aquilo em que teimas em me querer transformar. Serei então uma idealista inveterada e incorrigível, se assim preferires, por procurar incessantemente a bondade, altruísmo e amabilidade da humanidade e por muito que me tentes dissuadir acorrentando os meus pés ao chão, mostrando-me inúmeros dissabores e amargos de boca nesta multidão que me rodeia e que um dia achei amistosa…mesmo assim não irei por ai.
Prefiro ir por aqui, trilhar sozinha um novo rumo, refutando todas as tuas provas e argumentos contra. Por aqui, por onde vou, encontro pessoas raras, tão espontâneas que anulam a inimizade de todos esses casos, com os quais teimas em me confrontar.
Por aqui sigo sozinha, bem o sei, de braços abertos e prontos para rodearem num abraço sentido, quem a isso estiver disposto. Chamas-me ingénua, mas ingénua já não sou. Não parto, convicta que não encontrarei esses espinhos que definem a tua trilha, simplesmente parto sabendo que esses serão facilmente abafados pelo perfume e textura de tão belas rosas!
Apelida-me de insana e de masoquista então, contudo, ainda assim não abdicarei dos meus gostos e maneira de ser, continuarei a gostar dos mesmos tipos de livros e filmes, dos clichés românticos e previsíveis, dos “coraçãozinhos na cabeça” e da visão mais ou menos cor-de-rosa do mundo. Serei louca por fim, mas pelo menos não serei mais uma céptica incapaz de ver para além do óbvio, para quem tudo terá que ser preto ou branco.
Irei por aqui, pois só por aqui poderia e saberia ir.
Não, não vou por aí!Só vou por ondeMe levam meus próprios passos...Se ao que busco saber nenhum de vós respondePor que me repetis: "vem por aqui!"?José Régio in Cântico Negro( a inpiraçao para o texto)
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