Odeio momentos como este…momentos onde não parecem haver palavras capazes de expressarem o que sinto, o que penso, procuro a melhor maneira de te transmitir o mais fidedignamente possível esta sensação que me aperta o peito, este sentimento que se esconde nas sombras dos meus olhos, este pensamento que ecoa na minha mente.
As palavras tornam-se estranhas, pela primeira vez inimigas nesta luta eterna que contigo travo, desfilando pela minha boca antes mesmo de eu ter tempo de melhor as poder escolher e acabo por proferir exactamente o oposto ao que realmente quero, preciso de dizer.
O meu discurso é assim confundido com antipatia ou ressentimento, mas é apenas a verbalização da mágoa de alguém que tanto investiu e não encontrou retorno, da necessidade de auto preservação que se sobrepõem a qualquer sentimento. Não sei se simplesmente não consegues distinguir uma coisa da outra ou se pelo contrário não queres saber de todo.
Apetece-me gritar de raiva e frustração com este nosso aparente problema de expressão que aos poucos e poucos vai destruindo uma amizade de anos, vai apagando momentos únicos e insubstituíveis, diluindo confissões e segredos partilhados, afastando duas pessoas que outrora já foram as melhores amigas e que nos percalços da vida parecessem se irem perdendo.
Hoje escrevo para ti, (dando mais uma vez razão a quem antigamente já me acusou de me refugiar na folha de papel para me expressar e apenas e só aqui ser capaz de ser directa, pois) assim é mais simples dizer-te: como esta tua amiga sente a tua falta, que isso a faz gritar e atacar-te quando apenas te quer abraçar, que cala a saudade e aprisiona a vontade de te ligar diariamente porque precisa de sentir que te faz falta, que a ausência é mutuamente sentida, que também tu procuras o caminho comum que nos reúna novamente…
As palavras tornam-se estranhas, pela primeira vez inimigas nesta luta eterna que contigo travo, desfilando pela minha boca antes mesmo de eu ter tempo de melhor as poder escolher e acabo por proferir exactamente o oposto ao que realmente quero, preciso de dizer.
O meu discurso é assim confundido com antipatia ou ressentimento, mas é apenas a verbalização da mágoa de alguém que tanto investiu e não encontrou retorno, da necessidade de auto preservação que se sobrepõem a qualquer sentimento. Não sei se simplesmente não consegues distinguir uma coisa da outra ou se pelo contrário não queres saber de todo.
Apetece-me gritar de raiva e frustração com este nosso aparente problema de expressão que aos poucos e poucos vai destruindo uma amizade de anos, vai apagando momentos únicos e insubstituíveis, diluindo confissões e segredos partilhados, afastando duas pessoas que outrora já foram as melhores amigas e que nos percalços da vida parecessem se irem perdendo.
Hoje escrevo para ti, (dando mais uma vez razão a quem antigamente já me acusou de me refugiar na folha de papel para me expressar e apenas e só aqui ser capaz de ser directa, pois) assim é mais simples dizer-te: como esta tua amiga sente a tua falta, que isso a faz gritar e atacar-te quando apenas te quer abraçar, que cala a saudade e aprisiona a vontade de te ligar diariamente porque precisa de sentir que te faz falta, que a ausência é mutuamente sentida, que também tu procuras o caminho comum que nos reúna novamente…
"A friendship can weather most things and thrive in thin soil; but it needs a little much of letters and phone calls and small, silly presents every so often - just to save it from drying out completely."
Pam Brown
Ao som de: Quero sim - Paula Fernandes
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