“Quando te vi de relance naquele mesmo sítio de há tantos anos atrás, mal conseguia acreditar nos que os meus olhos pareciam ver. Mas eras tu, quantos anos se haviam passado desde do nosso último encontro?
Será que ainda te lembras? Naquela manha fria da tua partida, pedi-te que não fosses embora, mas insististe que tinhas que ir, que o teu futuro te esperava à distância de um bilhete de avião, mas que em breve voltarias para mim. Não acreditaste quando te disse que se partisses no teu futuro não haveria mais espaço para mim, para nós…
Então beijaste-me…beijaste-me como nunca antes me havias beijado, beijaste-me com o desespero de saber que seria aquele o nosso último beijo, com a urgência em fazer-me mudar de ideias, em me fazer acreditar em finais felizes e contos de fadas novamente.
Contudo quando finalmente nos separamos percebeste que havias falhado e que ainda me encontrava irredutível.
Parti, deixando-te livre, o teu futuro esperava-te e eu amava-te, amava-te e não podia deixar que o comprometesses por minha causa, amava-te ao ponto de desistir de ti em prol da tua felicidade, não queria, nem podia ser a única amarra que te prendia ao passado. Mas tu nuca o soubeste preferiste acreditar que eu partia por ser fraca e egoísta, por ter medo do fracasso de uma relação à distância.
Volto ao presente e tento encontrar-te novamente, preciso de saber se ainda te lembras. Mas não te encontro, perdi-te de novo entre a multidão.
À noite, quando a casa dorme, penso de novo em ti. Pergunto-me se terás seguido a tua vida, se serás casado tal como eu. Pergunto-me se guardarás a nossa história entre as recordações de um grande amor, ou entre as recordações de uma grande desilusão. Pergunto-me se alguma vez te questionaste o que seria feito de mim, se ainda te amaria como eu tantas vezes me interroguei.
Não interessa, eu respondo na mesma, sim ainda te amo. Amo-te porque fui tua como nunca fui de mais nenhum, amo-te porque encontrei em ti o que não vi em mais ninguém, amo-te porque foi contigo que aprendi a amar.
Ainda não acredito em histórias que começam com “era uma vez…” e terminam com “…e viveram felizes para sempre”, mas neste momento o meu coração volta de novo à vida, sai do frio em que mergulhou desde aquele dia, e é então que tenho a certeza que num qualquer quarto do mundo te encontras, a fazer as mesmas perguntas que eu, a afirmares que também me amas.
A nossa história não tem final feliz, pois foi real, foi um acaso do destino, um golpe de sorte. Sabia que não mais te voltaria a ter quando te deixei ali, sozinho embarcando. Mas sinceramente não me importei, pois tu já eras meu como nunca voltarias a ser de alguém. Tínhamos sido o primeiro amor um do outro, e isso, meu querido, jamais se repetirá.
Por isso sim, posso afirmar, sem medo de falhar que te encontres onde te encontrares, ainda me amas e que sempre me amarás.
Porque o primeiro amor, esse, nunca se esquece, por muitos que se vivam depois.”
Será que ainda te lembras? Naquela manha fria da tua partida, pedi-te que não fosses embora, mas insististe que tinhas que ir, que o teu futuro te esperava à distância de um bilhete de avião, mas que em breve voltarias para mim. Não acreditaste quando te disse que se partisses no teu futuro não haveria mais espaço para mim, para nós…
Então beijaste-me…beijaste-me como nunca antes me havias beijado, beijaste-me com o desespero de saber que seria aquele o nosso último beijo, com a urgência em fazer-me mudar de ideias, em me fazer acreditar em finais felizes e contos de fadas novamente.
Contudo quando finalmente nos separamos percebeste que havias falhado e que ainda me encontrava irredutível.
Parti, deixando-te livre, o teu futuro esperava-te e eu amava-te, amava-te e não podia deixar que o comprometesses por minha causa, amava-te ao ponto de desistir de ti em prol da tua felicidade, não queria, nem podia ser a única amarra que te prendia ao passado. Mas tu nuca o soubeste preferiste acreditar que eu partia por ser fraca e egoísta, por ter medo do fracasso de uma relação à distância.
Volto ao presente e tento encontrar-te novamente, preciso de saber se ainda te lembras. Mas não te encontro, perdi-te de novo entre a multidão.
À noite, quando a casa dorme, penso de novo em ti. Pergunto-me se terás seguido a tua vida, se serás casado tal como eu. Pergunto-me se guardarás a nossa história entre as recordações de um grande amor, ou entre as recordações de uma grande desilusão. Pergunto-me se alguma vez te questionaste o que seria feito de mim, se ainda te amaria como eu tantas vezes me interroguei.
Não interessa, eu respondo na mesma, sim ainda te amo. Amo-te porque fui tua como nunca fui de mais nenhum, amo-te porque encontrei em ti o que não vi em mais ninguém, amo-te porque foi contigo que aprendi a amar.
Ainda não acredito em histórias que começam com “era uma vez…” e terminam com “…e viveram felizes para sempre”, mas neste momento o meu coração volta de novo à vida, sai do frio em que mergulhou desde aquele dia, e é então que tenho a certeza que num qualquer quarto do mundo te encontras, a fazer as mesmas perguntas que eu, a afirmares que também me amas.
A nossa história não tem final feliz, pois foi real, foi um acaso do destino, um golpe de sorte. Sabia que não mais te voltaria a ter quando te deixei ali, sozinho embarcando. Mas sinceramente não me importei, pois tu já eras meu como nunca voltarias a ser de alguém. Tínhamos sido o primeiro amor um do outro, e isso, meu querido, jamais se repetirá.
Por isso sim, posso afirmar, sem medo de falhar que te encontres onde te encontrares, ainda me amas e que sempre me amarás.
Porque o primeiro amor, esse, nunca se esquece, por muitos que se vivam depois.”
Oi linda, bem gostei desta tua história :). eu acho que escreves muito bem. E quem sabe se apartir daqui não desenvolves mesmo uma história, está nas tuas mãos :)! Beijinho grande
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