A música ecoa pela casa, sempre naquele ritmo tão familiar…mas parece faltar algo. Percorro todas as divisões da mesma, toco em móveis, paredes, objectos mas parece continuar a faltar algo…
Todos os sons estão aqui, a mesma mistura de cheiros ainda perfuma o ar, mas a sensação que algo está errado não abandona a minha mente, talvez seja a mesa por arrumar ou o espaço que sobra no meu roupeiro…
Sim, a diferença encontra-se mesmo naquela mesa, foi posta apenas par um e não para dois como habitual…sim, agora sei qual a diferença nesta imagem…faltas tu…
Falta o teu sorriso a acompanhar a música, falta a tua mão estendida convidando-me para dançar, falta o teu perfume entre os cheiros que noto, faltas tu…
Foi tão difícil deixar-te partir, aceitar que não te podia continuar a reter quando apenas querias partir. E partiste-te, fugiste para bem longe de mim e deste lugar, fugiste e continuas a fugir, procurando algo que dizes desconhecer, que sentes que te falta…
E fugindo vais continuando, mais que de mim e deste sitio, foges de ti e tentas encontrar-te em sítios diferentes todos os dias.
Não te quero assim tão longe de mim, preciso de ti, na minha vida e em mim, pois tu marcaste-me, tal como uma queimadura num forno esquecido, surgiste de súbito na minha vida e nela te instalaste de tal modo, que deixei de conseguir distinguir lembranças onde tu não estivesses…
Por isso hoje, quando a noite cai, e som da chuva me embala te chamo baixinho, te peço que deixes de fugir de ti mesmo, que te reconcilies com a pessoa que és ou que foste, que encontres aquilo que tanto procuras e que então voltes para mim...
Pois aqui tudo está igual, nada parece ter mudado, tudo está suspenso esperando o teu regresso…
Por isso volta depressa por favor…
Todos os sons estão aqui, a mesma mistura de cheiros ainda perfuma o ar, mas a sensação que algo está errado não abandona a minha mente, talvez seja a mesa por arrumar ou o espaço que sobra no meu roupeiro…
Sim, a diferença encontra-se mesmo naquela mesa, foi posta apenas par um e não para dois como habitual…sim, agora sei qual a diferença nesta imagem…faltas tu…
Falta o teu sorriso a acompanhar a música, falta a tua mão estendida convidando-me para dançar, falta o teu perfume entre os cheiros que noto, faltas tu…
Foi tão difícil deixar-te partir, aceitar que não te podia continuar a reter quando apenas querias partir. E partiste-te, fugiste para bem longe de mim e deste lugar, fugiste e continuas a fugir, procurando algo que dizes desconhecer, que sentes que te falta…
E fugindo vais continuando, mais que de mim e deste sitio, foges de ti e tentas encontrar-te em sítios diferentes todos os dias.
Não te quero assim tão longe de mim, preciso de ti, na minha vida e em mim, pois tu marcaste-me, tal como uma queimadura num forno esquecido, surgiste de súbito na minha vida e nela te instalaste de tal modo, que deixei de conseguir distinguir lembranças onde tu não estivesses…
Por isso hoje, quando a noite cai, e som da chuva me embala te chamo baixinho, te peço que deixes de fugir de ti mesmo, que te reconcilies com a pessoa que és ou que foste, que encontres aquilo que tanto procuras e que então voltes para mim...
Pois aqui tudo está igual, nada parece ter mudado, tudo está suspenso esperando o teu regresso…
Por isso volta depressa por favor…
(para a Mariana, não pela história em si,
mas pela paciência e "inspiração"....
obrigada linda...)
Lindo...parabéns tolinha :)
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