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" - Tu é que podes dar o teu filho à Ana, eu dava-lhe o meu, mas já está casado" (conclusão da conversa de hoje com as funcionárias no meu estágio).
Não sei porquê que as pessoas teimam em me tentar fazer arranjinhos, como não percebem que se continuo "solteira e boa rapariga" é porque simplesmente ainda não apareceu a pessoa certa, no momento certo, sei que a maioria delas o faz porque gosta de mim e me quer ver feliz, sei que a minha melhor amiga desistiu de o fazer porque "sou demasiado complica e exigente" nas minhas escolhas.
Não concordo, a beleza, para mim, não é prioritário, tanto me perco por uns olhos verdes, como me apaixono perdidamente sem sequer recordar decentemente a cara da pessoa. Se antes acreditava que a pessoa tinha que ter um grau de habilitações minimamente semelhante ao meu para despertar o meu interesse, hoje sei que isso se torna relativo se me fizer rir constantemente com o seu sentido de humor. Tenho apenas dois critérios de escolha: primeiro tem que existir uma amizade, um convívio constante durante algum tempo, pois só assim, na minha óptica alguém se apaixona e segundo tem que ser um constante desafio...seja à minha paciência, ao meu lado racional/intelectual, seja porque se apresenta como um mistério ao qual me tenta a descobrir.
Talvez, pensando bem seja mesmo exigente no amor como o sou em todos os outros campos da minha vida ou se calhar é mesmo pelas marcas que a minha primeira (e única) paixão séria deixou em mim, que não me permitem ver príncipes em tantos sapos que vou conhecendo....
Começo seriamente a acreditar que só me interesso/apaixono por pessoas emocionalmente indisponíveis.
Mas quero (e muito) acreditar que "sempre chegamos onde alguém nos espera" e que algures o meu príncipe (des)encantado me procura com tanto afinco como eu por ele...
"A Guy and a Girl can be just friends, but at one point or another, they will fall for each other. Maybe temporarily, maybe at the wrong time, maybe too late, or maybe…forever” 500 Days of Summer