30.12.13

Pedacinhos de mim: 2013 em fotos...

(Peso da Régua e a já tradicional foto dos pés com a D.!) 




(Chaves, a primeira das muitas "idas à descoberta"
  deste ano...)                         




(Eu e a D. a preparar a "pose" na foto de "praxe" 
                             de aniversário)
(Recordações de uma Serenata
 e a minha teimosia habitual de contrariar
 quem disse que parecia mal pedir autografo 
a ídolos de adolescência)


(Perdida algures pela Serra do Marão, 
num regresso ao passado através da participação no 
"Caça ao Tesouro" da minha antiga escola secundária)

(Bruxelas e uma das melhores experiências da minha vida!) 


















(Percebo que estou "velha" quando as minhas amigas
            do secundário se começam a casar!)














(Negro, o mês, o dia, as nossas capas, o meu coração)














(Gaia, praia e boa companhia...óptimo para espairecer)


















(Braga e Barcelos, porque quando é crucial 
sei que posso contar com as minhas pessoas
 para "me darem colo"...)


















(Porque o meu ano também se fez
                de música...)*










(A minha mais recente colecção...já são 15! Adoro!)


....e assim foi o meu ano, entre risos e muitas lágrimas, 
em novos sítios mas sempre com quem me é essencial,
recheado de bons momentos mas também com alguns muito maus,
que parecem querer eclipsar todo o resto!
2014, sê bom para mim...e se não poderes, sê pelo menos gentil!



*perdi a foto do meu bilhete das tunas, então roubei uma foto daqui
todas as restantes são da minha autoria


"Os maus momentos nunca estão presentes num álbum de fotografias, 
mas são eles que nos levam de uma foto feliz para a outra."
(Desconheço a autoria)



27.12.13

Devaneios de uma noite de insónia

Quando a noite cai, naqueles últimos minutos que antecedem o embalo do meu consciente num sono profundo...deixo que a minha mente fuja para ti e que formule e reformule mil e um cenários possíveis onde apenas haja espaço para nós dois. Liberto-me das minhas inseguranças e momentaneamente esqueço todos os porquês de tal não ser possível, imagino que gostas de todas as minhas imperfeições e pequenos nadas e toda eu sou gargalhadas e sorrisos..
Quando a noite cai, no aconchego do meu quarto e no silêncio do escuro volto ao meu mundo cor de rosa, cheio de sonhos...fecho a porta a todos os problemas e percalços que te levaram para longe de mim e enquanto a noite dura e o sono não chega, volto a ser feliz!

"Não se desligam pensamentos. 
Podem até mudar-se atitudes, encobrir sentimentos e ocultar lágrimas e olhares. 
Mas não se desligam pensamentos. 
É o que de mais intrínseco tempo. O que (quase) ninguém nos lê.
 De onde tu não sais. Incessantemente. 
Onde posso voltar a tornar realidade aquilo que me faz feliz. 
Onde esqueço o que me incomoda. 
No meu pensamento, és meu. E serás. Sempre!" 
(desconheço autoria, encontrado aqui)

*imagem daqui


24.12.13

Feliz Natal!

Entre a elaboração da consoada e o embrulho das últimas prendas ao som disto (em modo "repeat"que é para ver se entro definitivamente no clima natalício), só passei por aqui rápido para desejar a todos os que sempre arranjam um tempinho para ler os disparates que por aqui se escrevem e partilham...um Feliz Natal, passado junto de quem mais amam recheado de muito amor e alegria, porque no fundo os melhores presentes não são os que podem ser comprados!

P.S. Na "bila" mais Real de Portugal (como diriam as minhas amigas), o Natal tem sido um pouco assim...está tão linda a minha cidade!


FELIZ NATAL


"Se no Natal não posso estar junto de quem amo, 
então, quando todos os que amo estão ao meu lado, é Natal"
Desconheço a autoria




16.12.13

Da tua ausência...

 (...) numa das dezenas de séries que vejo, uma personagem dizia que a voz é a primeira coisa que esquecemos de uma pessoa…dei por mim a confirmar involuntariamente com um movimento de cabeça…a verdade é que me é difícil lembrar-me exactamente da tua voz e recordo-me que esta minha dificuldade começou poucas semanas depois daquela semana horrível!
Por vezes faço um esforço deliberado para te ouvir de novo na minha mente, mas apenas a mim me ouço (irónico novamente quando me recordo muito bem de uma altura e de uma conversa em que te dizia que a “voz da minha consciência” tinha ganho o péssimo hábito de pedir emprestado o teu tom de voz)…mas às vezes quando apanho talvez distraído o meu consciente ouço-te a gargalhar sobre o facto de seres uma péssima pessoa por achares graça a um vídeo ao qual não deverias achar, e de novo sinto a tua falta! Parece que uma onda de tristeza me envolve e o sorriso morre nos meus lábios...

Tenho medo destes pequenos pormenores que vou esquecendo pois passam-me a ideia que a pouco e pouco te vou apagando da minha mente…e se isso acontecer será como se me habituasse à ideia de que já cá não estás, que já não me soa estranha e forçada esta tua ausência ou pior…será como se nunca teres existido, e isso, para mim é pura e simplesmente inaceitável, foste e és demasiado importante (...)



Ao som de: Grace Simon Webbe

Imagem daqui

11.12.13

Eu e o espírito de natal (ou a falta dele)....

Confesso que sempre adorei o natal pois era normalmente quando o meu pai vinha de férias e essa a melhor e única prenda que normalmente recebia (só depois "de grande", começamos a trocar presentes aqui em casa).
Para mim, o natal é sinónimo de família, de uma mesa cheia de pessoas, com muitas gargalhadas e conversas a embalarem as batatas cozidas e o bacalhau e talvez exactamente por causa disso (este ano seremos apenas eu e a mãe) é que este ano não consigo sentir aquela magia e encanto que parece contagiar as pessoas nesta altura do ano...as prendas (para as crianças) na sua maioria estão por escolher e a decoração tarda a chegar aqui a casa, a árvore e o presépio continuam arrumados à espera que os primos tenham tempo para virem ajudar (já que a minha vontade de lhes mexer é nula) e apenas a ideia de poder ir à escola (que será também sempre a minha) dos mais pequenos ver a festinha que nesta altura costumam fazer, e os globos de neve lindos que me ofereceram, me faz começar a sentir um pouquinho o espírito da época!

"Maybe Christmas doesn´t come from a store.
Maybe Christmas...means a little bit more..."
The Grinch

*imagem daqui

8.12.13

O que é a amizade? Como se define, como se mede, como se prova?
No fim da minha adolescência tinha uma amiga (daquelas que achava eu, era e seria para sempre essencial) éramos confidentes uma da outra e tão próximas que esse laço provocava uma certa "inveja" a quem nos rodeava. O tempo passou, e entre o  facto de estudarmos em universidades diferentes e o namoro que ela entretanto iniciou  afastamos-nos  cada vez mais...
Não sou de deixar que ninguém saia da minha vida sem antes primeiro tentar perceber o "porquê" e apesar de eu o tentar fazer neste caso não tive respostas apenas suspeitas...
Usei o sarcasmo e a ironia como camuflagem cada vez que falávamos ou estávamos juntas para que ela não visse o quão magoada fiquei pela aparente facilidade com que ela desistiu da nossa amizade ao mesmo tempo que outras pessoas na minha vida me mostraram que a amizade passava por muito mais do que o relato infindável dos meus problemas "amorosos" de adolescente num chat de MSN ou dos comentários às séries que víamos, que é preciso disponibilidade para a outra pessoa, iniciativa para se encontrarem por muito apertado que o tempo seja (principalmente quando o mesmo parece abundar quando se trata de outras pessoas)...
Foi a primeira pessoa de quem a amizade desisti por completo quando me apercebi que talvez ela apenas existisse, a partir de certa altura, da  minha parte.
Anos depois, uma amiga em comum confessou-me ficar triste ver duas pessoas outrora tão próximas, hoje quase completas estranhas...disse-me que não era a única a ter queixas e que nunca seria tarde para uma conversa esclarecedora.
Eu, tão a favor de segundas oportunidades, neste caso específico não sou capaz de o fazer...conversar sobre o quê, quando numa das raras ocasiões que estivemos juntas ela já deixou escapar o porquê de se ter afastado...Conversar porquê quando na altura eu o tentei fazer e ela fez "ouvidos de mercador"! Conversa para quê quando hoje não existe nada a salvar daquela amizade e somos pessoas bastante diferentes das daquela altura...
Contudo quando as memórias desse passado surgem na minha mente...duvido das minhas certezas, pois apesar de tudo continuo a me preocupar com ela...

"Amigos duram para sempre em nossos corações, mas infelizmente
alguns não duram para sempre na nossa vida."
(desconheço a autoria)

*imagem daqui