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Por vezes faço um
esforço deliberado para te ouvir de novo na minha mente, mas apenas a mim me
ouço (irónico novamente quando me recordo muito bem de uma altura e de uma
conversa em que te dizia que a “voz da minha consciência” tinha ganho o péssimo
hábito de pedir emprestado o teu tom de voz)…mas às vezes quando apanho talvez
distraído o meu consciente ouço-te a gargalhar sobre o facto de seres uma
péssima pessoa por achares graça a um vídeo ao qual não deverias achar, e de
novo sinto a tua falta! Parece que uma onda de tristeza me envolve e o sorriso
morre nos meus lábios...
Tenho medo destes
pequenos pormenores que vou esquecendo pois passam-me a ideia que a pouco e
pouco te vou apagando da minha mente…e se isso acontecer será como se me
habituasse à ideia de que já cá não estás, que já não me soa estranha e forçada
esta tua ausência ou pior…será como se nunca teres existido, e isso, para mim é
pura e simplesmente inaceitável, foste e és demasiado importante (...)
Um Feliz Natal Ana
ResponderEliminarBeijinho
Tão doloroso, tão complicado. Muita força.
ResponderEliminarAcho que podemos ate esquecer a voz dos que partiram,e no meu caso até as feições do rosto eu tenho tendência a esquecer mas isso não quer dizer que nos habituemos com a ausência das pessoas,é apenas algo que acontece naturalmente e sem querermos e gostava de perceber o porquê.
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