7.2.12

Lua...


Lua companheira minha, em tantas noites de insónia, testemunha de tantas gargalhadas e músicas mal entoadas.

Deixa que a tua luz acaricie suavemente quem de mim está tão longe, ilumina os seus passos, garante que chega seguro a casa mas brinca de esconde-esconde e talvez assim consigas despertar na sua memória a lembrança de uma noite perdida no tempo.

Lua, confidente nossa noites a fio, vigia-o uma vez mais, mas guarda segredo sobre quem e porque motivos te mandou, deixa-o adormecer e só depois de fininho entra pela frincha da portada e beija-lhe bem devagarinho a cara, deposita em cada face todo o meu amor, desalinha-lhe com carinho o cabelo e talvez assim de manhã ele fique intrigado...
Lua amiga minha, brilha uma vez mais esplendorosamente e quem sabe, se assim, hoje ele também não sentirá saudades minhas…


"Declare ao céu, ao tempo e ao vento...
 Declare ao sol,ao mar e a areia...
 Declare a lua ao dia e a noite...
 Declare ao mundo, ao espaço e ao infinito...
 Como simplesmente amar é o dom mais bonito."
                   Eliana Sidaco

(devaneio de hoje numa viagem de autocarro) 

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