"Ele é perfeccionista, a pessoa mais teimosa do mundo,
viciado em cinema, fã d’O Senhor dos Anéis, de tal forma racional que poderia
por vezes parecer frio, mas principalmente, tão optimista que parece querer
contagiar tudo e todos dessa forma…
Ela é tímida, a pessoa mais complicada do mundo, viciada em
séries, fã do Harry Potter, completamente emocional que nunca consegue tomar
uma decisão racional, mas sobretudo tão negativista que é capaz de irritar
qualquer um…
Como é que estas duas pessoas tão diferentes, de mundos tão distintos,
se cruzam, estabelecem e fortificam uma amizade de forma tão rápida, tão intensa,
tão única?
Ele acha que na altura em que se conheceram ambos precisavam
de um amigo, um amigo verdadeiro, que reconheceram um no outro…
Ela acha que no fundo foi por ele não ser assim tão
perfeccionista, tão teimoso, tão racional ou optimista…
Porque apesar do seu elevado grau de exigência aceitou-a,
sim, não sem antes a tentar mudar, sim, não sem antes a ter mudado, mas no fim
aceitou-a como ela é, ou será que não? =)
Porque no fundo ele dá “o braço a torcer” quando sabe que
não tem razão…
Porque afinal até é emocional como qualquer comum mortal…
Porque nem sempre consegue mostrar-se tão optimista como
aparenta ser…ou talvez seja apenas a opinião dela…=)
Ela acha que talvez tenha sido as afinidades que encontraram
entre tanta diferença…a fotografia por exemplo…ou então se calhar ela até nem
fosse tão complicada assim e tivesse facilitado as coisas…
Mas talvez não tenha sido nada disto…apenas uma questão de
sorte talvez?
Uma partida do destino quem sabe?
Mas também a quem
interessará…?"
(...e ficou tanto por dizer, tanto por fazer, tanto por viver! I miss you so much...)
"Ela -...resumindo e concluindo, eu sou esquisita, tu és esquisito
e a nossa amizade é esquisita...
Ele -...eu diria assim, o mundo é esquisito...
nós somos normais!"
O mundo é realmente um lugar esquecido onde pessoas com personalidades opostas se encaixam como se pertence sem ao mesmo lugar.
ResponderEliminarPS:Não sei se possa dizer que tenha vivido em pleno,mas agora tento não deixar nada por fazer.